quinta-feira, fevereiro 28, 2008

FreeBSD 7.0!

Já foi! Lançaram ontem (me atrasei a postar no blog).

Já vou baixar e deixar o CD gravado e guardadinho pras horas certas :) E vou também atualizar o servidor da RG3 que tá rodando o 7.0-RC2 ainda. Ôh, notícia boa!!!

Que o download comece!

http://www.freebsd.org/releases/7.0R/announce.html

----- texto adicionado -----

Essa não podia deixar de postar. Tenho que adicionar essa imagem a este post. Fui baixar a ISO como tinha dito acima, e vejam só: rsrs



Tá todo mundo baixando. Na lista da FUG tá uma euforia só!

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Flash Player para Linux 64-bits (amd64)

Muitos vão acabar chegando aqui pelo Google, achando que encontraram a solução para o Flash Player em Linux amd64. Bem, a solução completa não tenho aqui (posso até fazer um post explicando como fiz o Flash funcionar no meu Debian amd64), mas tenho a raiz da solução do problema.

Gostaria de pedir a vocês que visitassem duas páginas:

http://www.petitiononline.com/lin64swf/petition.html
http://www.adobe.com/cfusion/mmform/index.cfm?name=wishform

A primeira, é uma petição on-line para que os desenvolvedores da Macromedia façam uma versão de 64-bits do Flash Player pra Linux. A segunda, é uma página do próprio site da Macromedia onde é possível pedir novos recursos, no caso, devemos solicitar uma versão de 64-bits do Flash Player pra Linux (foi o que eu fiz).

A expectativa é que através da petição e dos pedidos pelo site da Macromedia, eles finalmente façam uma versão de 64-bits pra Linux. Isso resolveria nossos problemas, pois não precisaríamos mais manter versões de 32-btis dos nossos navegadores pra poder ver conteúdo em Flash.

Eu por exemplo, tenho um notebook AMD64, mas preciso usar o Firefox de 32-bits por causa do Flash. Isso me deixa irritado! :P

Pois bem, vamos assinar a petição e encher o saco da Macromedia até que eles façam a bendita versão de 64-bits.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

RG3.Net de cara nova

Neste último domingo, dia 10 de fevereiro, terminei a aplicação de redirecionamento da RG3.Net e fiz o upload pro servidor. Instalei tudo em uma máquina recém-formatada com FreeBSD 7.0 RC1.

O que mudou?

Absolutamente tudo!

A página principal agora tem também textos sobre o provedor de Internet a Rádio que temos aqui em Feira de Santana e uns links pra testadores de velocidade.

O site do provedor está com mais detalhes sobre o serviço e os planos de acesso e também um pequeno "how-to" explicando ao cliente como criar sua conexão com a Internet.

Mas a principal mudança foi no serviço de redirecionamento. O sistema antigo era feito em PHP e tinha algumas falhas de programação. Não vou falar muito sobre elas pra não ofender o programador antigo, que eu nem sei quem é (compramos a RG3 já pronta, não fomos nós que fundamos).

O sistema novo foi desenvolvido completamente do zero em Perl com Catalyst. Com bem menos linhas de código, escrevi uma nova aplicação com recursos a mais (mais de um domínio para escolha além de três formas de recuperação de senha) e interface gráfica melhorada.

No sistema antigo, quando o usuário fazia logon, os campos de login e senha que ficavam no menu esquerdo do site eram substituídos por três links que davam acesso às opções dos redirecionamentos. Isso era ruim, pois o usuário via a mesma página, com apenas um pequeno detalhe diferente e a maioria acreditava que não estava conseguindo fazer login, já que a página que aparecia após o "Enter" era praticamente a mesma. O que isto causava? Vários e-mails do tipo "Não consigo entrar na minha conta!!!".

O sistema novo roda também no Apache, como o antigo, porém, agora com FastCGI. Pra quem não conhece, o FastCGI permite que uma aplicação Web, no meu caso, uma aplicação em Catalyst, faça um melhor gerenciamento das requisições. Coisas comuns à aplicação, como acesso ao servidor de banco de dados, por exemplo, acontece apenas uma vez, melhorando o desempenho. No sistema em PHP, cada vez que um redirecionamento era solicitado, o programa abria uma conexão com o banco, pegava os dados e fechava a conexão. Com Catalyst no FastCGI, a conexão é aberta apenas uma vez, quando a aplicação inicia. Sempre que um redirecionamento é solicitado, a aplicação usa a conexão já aberta pra obter os dados. Diferentemente do CGI puro, onde cada requisição criava um novo processo no servidor, com FastCGI apenas um processo é criado. Em alguns momentos, quando ocorrem muitas requisições, alguns processos a mais são criados, mas ainda assim, cada processo existente gerencia várias requisições, poupando memória e recursos.

Leiam mais sobre a performance do FastCGI em http://www.fastcgi.com/devkit/doc/fcgi-perf.htm

Além dessas alterações internas no sistema e mudança de interface gráfica, quatro novos domínios foram adicionados, possibilitando outras alternativas de redirecionamentos:


  • irg3.net

  • minhapagina.info

  • minhahome.com

  • minhahomepage.com



A idéia é sempre adicionar novos domínios (essa tarefa ficou bem fácil na aplicação nova :D) dando mais opções pros usuários.

Já ia esquecendo, no sistema novo, apenas um login e o e-mail são solicitados na hora do cadastro. Nem o nome a gente pergunta mais. Pra que? Geralmente não colocam o nome verdadeiro mesmo :P E pensar que no sistema antigo pedia até CPF... putz!

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Do Red Hat para o Slackware para o Debian

Nostalgia! De vez em quando gosto de relembrar o passado e uma parte do passado do meu eterno percurso na computação que mais gosto é quando comecei a mexer com Linux (e por tabela, FreeBSD).

Tudo começou quando entrei pro curso de Física da UEFS. Peguei um trabalho voluntário pra desenvolver a home page do departamento e me botaram pra trabalhar numa estação com Red Hat 7.0. As minhas únicas tentativas com Linux até o momento foram o Corel Linux, um Linux da Corel que não foi pra frente, e o Monkey Linux, que era um mini-linux que rodava em partições FAT32 (é, isso existia!). O Monkey Linux foi minha melhor experiência com mini-linux, pois rodava tudo nele, menos o X (que na época era o XFree86), mas depois eu descobri que o problema era que o XFree86 não tinha drivers pra minha placa de vídeo da época (SiS 6202).

Com o Red Hat foi que comecei a usar Linux de verdade. Três professores (Dagoberto, Jorge Kaschny e Nazareno) me ensinavam os básicos do sistema. Kaschny era o que mais fuçava na época. Aprendi muito com eles três e mais ainda com um colega de curso, Alex Gamas, que me deu muitas dicas na época e que junto com o irmão (Leonardo Gamas), aproximadamente um ano depois, me colocaram no mundo do FreeBSD.

Os irmãos Gamas me mostraram em seguida o Slackware. Eles me conseguiram um CD do Slackware 7.0 e eu instalei o sistema em casa. Nessa época, o Windows 98 já tinha se mandado de uma vez, dando espaço pro Red Hat. Quando comecei a usar o Slackware, delirei! Adotei como o meu Linux preferido e o utilizei por muito tempo: de 2002 até 2005. Fui até o Slackware 10.

Em 2006, comecei a usar o Debian, por pressão dos amigos de Ilhéus, quando ainda cursava Ciência da Computação na UESC. O que me levou a adotar o Debian foi o tamanho do seu repositório de pacotes pré-compilados. Eu já tinha enjoado de ter que compilar tudo pra rodar no Slackware.

Fiquei usando o Debian e continuo com ele até hoje. Acredito que seja a melhor distribuição Linux existente, pois mistura a leveza e simplicidade do Slackware com a facilidade de uso do Red Hat. Não é tão seco nem tão pesado, foi o meio-termo que encontrei no mundo do Linux. Claro que pra iniciantes e leigos, o Ubuntu seria uma melhor opção, mas aí você já sai do meio-termo e tende mais para o "pesado" do Red Hat e Fedora. :P