quarta-feira, dezembro 31, 2008

Fechando o ano com tag de ouro

<p><strong>Desejo a todos os visitantes do meu blog boas festas,
felicidades, e um ano novo repleto de realizações!</strong></p>

</2008>

terça-feira, dezembro 23, 2008

Protegendo-se com o FreeBSD

Estava fuçando na net sobre alguns "tunnings" pro FreeBSD e achei isso:

Protecting yourself with FreeBSD

Essa página mostra algumas atitudes que administradores de sistemas FreeBSD podem tomar pra tentar diminuir os impactos de um ataque DDoS. O texto é antigo, mas vale ainda hoje. :)

Feliz Natal a todos e até 2009!! :D

quinta-feira, novembro 06, 2008

RG3.Net agora em inglês

Para o resto do mundo, pois seria muito egoísmo deixar o serviço de redirecionamentos da RG3 somente para os falantes da língua portuguesa. :)

Comecei antes de ontem a traduzir a aplicação usando o plugin I18N do Catalyst.

Com esse plugin, basta eu colocar as strings que deverão ser trauzidas dentro do método Catalyst->loc() e com a ajuda do xgettext.pl, criar e manter os arquivos .po de cada idioma. No caso do site da RG3, deixei as strings da aplicação em inglês, que vai ser o idioma padrão e criei o arquivo pt.po com as traduções pra português.

Dessa forma, se o navegador do visitante tiver suporte a português, o site vai abrir em português, caso contrário, abrirá em inglês.

Configure seu navegador com o idioma inglês e dê uma olhadinha.

quarta-feira, outubro 29, 2008

O jornal Folha Online me decepcionou

Hoje li uma matéria no Folha Online - Informática que dizia sobre um aluno de 15 anos que foi processado após ter descoberto uma falha no sistema da escola e avisado ao diretor.

No último parágrafo da notícia, a Folha Online usa o termpo "piratas virtuais", enquanto que na notícia do site The Register, de onde eles provavelmente tiraram as informações, de acordo com o que diz o segundo parágrafo do texto da Folha Online, usou-se o termo "hacker" (para informar que os hackers criticaram a decisão de processar o jovem, já que ele não usou a falha pra prejudicar a escola e, ao invés disso, informou o problema ao diretor, que deveria apenas corrigir e agradecer o aviso).

Então, mandei a mensagem abaixo pro pessoal da Folha Online:

"Acho que não deveriam usar o termo 'piratas virtuais' no último parágrafo. Lendo a notícia original no The Register, eles dizem '...hackers have criticized...'. A mídia precisa entender que hacker não é vândalo nem pirata, esses últimos são chamados 'crackers'. Hackers são pessoas que estudam a fundo aquilo que gostam ou praticam ao ponto de fazer coisas que muitos possam achar politicamente incorreto. Por exemplo: um hacker pode criar um vírus com o intuito de aprender novas técnicas de programação, mas apenas o cracker disseminaria esse vírus com o intuito de prejudicar terceiros. Outro exemplo que achei bom, foi quando Richard Stallman disse que 'Gilberto Gil é um hacker da música'. Espero ter contribuído."

Fiz minha parte. Porém, minutos depois, recebi o seguinte e-mail da Folha Online:

"Prezado leitor, a Folha Online não utiliza o termo 'hackers'.

Esperamos contar sempre com sua leitura e participação

Atenciosamente,

Equipe Folha Online"


Fiquei decepcionado. Por que? Porque um jornal, formador de opinião, deveria usar os termos corretos. Dessa forma, os leitores acreditam que qualquer pessoa que descobre falhas em sistemas é um pirata virtual ou criminoso da informática. A mídia deveria usar os termos corretos, para que os hackers de verdade não fossem mais taxados de foras da lei.

Inclusive, pesquisando o termo "hacker" no próprio site do jornal, pude ver que eles usam sim a palavra "hacker". Vejam o resultado da pesquisa!

quarta-feira, setembro 03, 2008

Google Chrome

Instalei hoje nos PCs da RG3. Não pude instalar no meu notebook pois ainda não fizeram o Chrome pra Linux :(

A primeira impressão que tive é que ele realmente é bem simples. Navegador foi feito pra navegar e pronto. Nada de frescuragem. Se o Firefox simplificou a cara dos navegadores, o Chrome simplificou mais ainda (e o Internet Explorer acabou tendo que acompanhar o Firefox nesse quesito).

A segunda impressão que tive é que o bixo é realmente rápido! Nunca vi coisa igual. Não sei se é porque o cache dele ainda está vazio, mas a velocidade me impressionou. Ele usa o mesmo engine do Safari, o WebKit. Inclusive, olhando o User-Agent do Chrome, vi que tem um Safari no final da string (não pude colar a string inteira aqui porque estou escrevendo esse post pelo Linux, vou pegar a string no Windows e colocar aqui depois).

Li também toda a estória em quadrinhos que a Google fez pro lançamento do Chrome e pude concluir que eles fizeram um navegador da complexidade de um sistema operacional, muito violento. Inclusive a forma de tratar as coisas, com vários processos, isolamento entre eles, etc., ficou muito bom e bem pensado.

A terceira coisa que gostei nele foi a página "New tab", que aparece quando você abre uma nova aba. Nessa página, são mostrados os thumbnails dos nove sites mais acessados, além das pesquisas mais recentes. Basta um clique pra reabrir uma página.

O site oficial está em www.google.com/chrome.

Pra quem não sabe do que estou falando ainda, leiam essa notícia.

quinta-feira, agosto 28, 2008

Do FreeBSD 4.7 ao 7.0

Em 7 de fevereiro deste ano, escrevi um post contando minha trajetória pelo Linux. Nos comentários deste post, um Anônimo pediu pra eu contar minha trajetória pelo FreeBSD.

Pois bem, a vida com FreeBSD também começou quando eu cursava Física na UEFS. Eu já estava me familiarizando com os RedHats 7.0 do Laboratório de Física Computacional e, inclusive, já havia instalado ele em um servidor de impressão que tinha no laboratório. Não era uma máquina parruda, apenas um Pentium 233 MHz com 64 MB de RAM.

Dois colegas de curso, Alex Gamas e Leonardo Gamas (irmãos) eram uma das minhas principais fontes de conhecimento em Linux, seguidos por Jorge Kaschy, Nazareno e Dagoberto Freitas (estes três últimos, professores), e foram os irmãos Gamas que me apresentaram o FreeBSD.

Na época, consegui um CD de instalação do FreeBSD 4.7, não lembro se foram eles que me conseguiram ou se eu baixei na Internet. Tirei o RedHat 7.0 do servidorzinho e instalei o Free. Com o Samba, eu fiz um controlador de domínio e os alunos do curso passaram a ter login e senha para acessar as máquinas. Isso ajudou bastante, porque na Universidade, vinha gente de todo canto, às vezes nem aluno era, e ficavam enchendo as máquinas com vírus.

Com o Samba e o FreeBSD 4.7 fiz também um servidor de impressão. O pessoal gostou muito. Tinham 20 MB de espaço no HD pra salvar trabalhos e podiam imprimir sem os problemas que davam antes no Windows NT, que era o sistema do servidor antes do RedHat.

O esquema de PDC (controlador de domínio) fez tanto sucesso na Universidade que um professor do curso de Matemática me chamou pra ajudar ele a fazer o mesmo no laboratório de lá. Inclusive, alguns alunos de outros cursos vinham me pedir pra usarem os PCs do nosso laboratório, pois tínhamos a fama de "o único laboratório da UEFS sem vírus", mas isso não tem nada a ver com o FreeBSD no servidor, tem a ver com as políticas de segurança que eu aplicava nos Windows NT dos PCs. Em 2004 fui pra Ilhéus cursar Ciência da Computação na UESC e desde então, nunca mais havia usado um FreeBSD.

Em 2006, quando comecei a ajudar os funcionários da RG3.Net a dar manuntenção nos servidores foi que me reencontrei com o FreeBSD, desta vez, na versão 5.2.

Em 2007, assumi a propriedade da RG3.Net e desde então, fiz algumas atualizações. O servidor do provedor tornou-se FreeBSD 6.2 (instalei uma máquina nova com o sistema do zero), que posteriormente foi atualizado para 6.3. Hoje em dia, temos outro servidor novo, com o FreeBSD 7.0. O servidor do site também foi atualizado pra versão 7.

Nessa retomada no mundo do FreeBSD foi que eu aprendi várias coisas, como usar o ports e outros programas correlatos como portsnap, portupgrade e freebsd-update.

Hoje em dia uso FreeBSD diariamente, não no meu desktop, mas nos servidores e estou feliz com isso. Inclusive, após usar Linux em servidores por muito tempo lá em Ilhéus e voltando pro FreeBSD aqui em Feira de Santana, posso afirmar: em se tratando de servidores de rede, considero o FreeBSD muito mais fácil de configurar e usar.

sábado, agosto 23, 2008

Enquanto isso...

...já anunciaram as datas previstas para o lançamento do FreeBSD 6.4 e do 7.1.

Estou ansioso pra atualizar pro 7.1. O 7.0 está rodando bem aqui, mas tive alguns problemas com o ppp. Mas isso é assunto pra outro post.

sexta-feira, agosto 22, 2008

Servidores do Fedora invadidos

Olá, pessoal.

Voltei a postar no meu (quase abandonado) blog e a notícia não é boa (não que eu use Fedora, mas invasões nunca são boas).

Fiquei sabendo hoje que alguns servidores do repositório do Fedora foram invadidos. Existe um e-mail na lista de discussão fedora-announce-list que explica melhor o fato:

Infrastructure report

sexta-feira, março 28, 2008

Distro de tolo

Recebi por e-mail, na lista da FUG-BR. Fiz uma pequena alteração: adicionei o animal na nona estrofe, sendo fiél à versão original de Raulzito.

Letra de Leonardo Menezes Vaz
Música de Raul Seixas


Bah!
Eu devia estar contente, porque eu tenho um emprego
Sou um dito SysAdmin respeitável e ganho mil reais por mês...

Bah!
Eu devia agradecer por ter tido sucesso na vida como SysAdmin
Eu devia estar feliz porque consegui integrar o OpenSuSE com o Windows 2003...

Bah!
Eu devia estar alegre e satisfeito por morar em Porto Alegre
Depois de ter passado fome por vinte dias na Alemanha...

Bah!
Eu devia estar sorrindo e orgulhoso
Por finalmente ter conseguido entrar no Planet SuSE,
Mesmo que todo mundo me zoe e faça disso uma piada jocosa...

Bah!
Eu devia estar contente por ter conseguido tudo isso
mas confesso abestalhado que eu estou decepcionado...

Porque foi tão fácil conseguir, e agora eu me pergunto "e daí?"
Eu tenho uma porção de coisas prá blogar
E eu não posso ficar aqui parado...

Bah!
Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o Sábado prá ir com a pessoal
No evento do Tchelinux dar palestra de OpenSUSE...

Bah!
Mesmo falando das facilidades,
da Novell, Microsoft, Lagarto, SLES, YAST
E mesmo assim não ter ninguem que use...

É você olhar no espelho e ver um SysAdmin Júnior
Saber que o YAST é uma ferramenta limitada
E que deixa só dez por cento de sua CPU livre, animal!

E você ainda acredita que ser é um CCNA, MCSS ou MCSE
É grande coisa, e que te garante um lugar no mercado...

Bah,
Eu que não me sento numa cadeira de CPD
Com a boca escancarada cheia de dentes
Esperando o OpenSuSE bootar...

Porque longe dos datacenters onde rodam SLES com YAST
existem servidores BSDs e SysAdmin de verdade que usam vi...

segunda-feira, março 10, 2008

O castigo dos 64 bits

Pois eh, quem tem processador de 64 bits sofre pra usar todos os bits.

Meu notebook eh um Athlon X2 64-bits, estava rodando Debian (amd64) nele. Havia problemas com o Flash e outras coisas que so tinham pra 32-bits. Um xunxu (workaround) com bibliotecas de 32-bits resolvia o problema, mas era muito chato fazer isso.

Esse fim de semana instalei o FreeBSD 7.0 (amd64 tambem) nele, ja estava querendo tirar o Linux pra botar FreeBSD fazia um tempo. Instalou direitinho (quer dizer, deu um pouco de trabalho pra dar boot no CD).

O problema eh que o driver da nVidia pra FreeBSD suporta somente i386, ou seja, sem driver oficial pra 64-bits no FreeBSD. Ja meio triste, tentei o driver do X.org, aquele "nv" que a gente usa no xorg.conf. Nada de iniciar o X... problema viu! O jeito foi usar o X com o "vesa", que, obviamente, nao tem os recursos de aceleracao 3D.

E isso nao acontece so no mundo do UNIX nao, tambem usei Windows Vista por umas semanas nesse notebook. Instalei a versao de 64-bits e nem os proprios drivers de 64-bits que vieram no CD do computador funcionaram direito. Como resolvi? Instalei o Windows XP de 32-bits mesmo :(

Acho que vou ter que fazer o mesmo no FreeBSD ou mesmo no Linux (se tiver que voltar pra ele). Pesquisando no Google, encontrei muitas pessoas tendo problemas com SO de 64-bits: drivers faltando, menos pacotes nos repositorios, programas nao-suportados, etc.

Vamos ver no que isso vai dar.

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

FreeBSD 7.0!

Já foi! Lançaram ontem (me atrasei a postar no blog).

Já vou baixar e deixar o CD gravado e guardadinho pras horas certas :) E vou também atualizar o servidor da RG3 que tá rodando o 7.0-RC2 ainda. Ôh, notícia boa!!!

Que o download comece!

http://www.freebsd.org/releases/7.0R/announce.html

----- texto adicionado -----

Essa não podia deixar de postar. Tenho que adicionar essa imagem a este post. Fui baixar a ISO como tinha dito acima, e vejam só: rsrs



Tá todo mundo baixando. Na lista da FUG tá uma euforia só!

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Flash Player para Linux 64-bits (amd64)

Muitos vão acabar chegando aqui pelo Google, achando que encontraram a solução para o Flash Player em Linux amd64. Bem, a solução completa não tenho aqui (posso até fazer um post explicando como fiz o Flash funcionar no meu Debian amd64), mas tenho a raiz da solução do problema.

Gostaria de pedir a vocês que visitassem duas páginas:

http://www.petitiononline.com/lin64swf/petition.html
http://www.adobe.com/cfusion/mmform/index.cfm?name=wishform

A primeira, é uma petição on-line para que os desenvolvedores da Macromedia façam uma versão de 64-bits do Flash Player pra Linux. A segunda, é uma página do próprio site da Macromedia onde é possível pedir novos recursos, no caso, devemos solicitar uma versão de 64-bits do Flash Player pra Linux (foi o que eu fiz).

A expectativa é que através da petição e dos pedidos pelo site da Macromedia, eles finalmente façam uma versão de 64-bits pra Linux. Isso resolveria nossos problemas, pois não precisaríamos mais manter versões de 32-btis dos nossos navegadores pra poder ver conteúdo em Flash.

Eu por exemplo, tenho um notebook AMD64, mas preciso usar o Firefox de 32-bits por causa do Flash. Isso me deixa irritado! :P

Pois bem, vamos assinar a petição e encher o saco da Macromedia até que eles façam a bendita versão de 64-bits.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

RG3.Net de cara nova

Neste último domingo, dia 10 de fevereiro, terminei a aplicação de redirecionamento da RG3.Net e fiz o upload pro servidor. Instalei tudo em uma máquina recém-formatada com FreeBSD 7.0 RC1.

O que mudou?

Absolutamente tudo!

A página principal agora tem também textos sobre o provedor de Internet a Rádio que temos aqui em Feira de Santana e uns links pra testadores de velocidade.

O site do provedor está com mais detalhes sobre o serviço e os planos de acesso e também um pequeno "how-to" explicando ao cliente como criar sua conexão com a Internet.

Mas a principal mudança foi no serviço de redirecionamento. O sistema antigo era feito em PHP e tinha algumas falhas de programação. Não vou falar muito sobre elas pra não ofender o programador antigo, que eu nem sei quem é (compramos a RG3 já pronta, não fomos nós que fundamos).

O sistema novo foi desenvolvido completamente do zero em Perl com Catalyst. Com bem menos linhas de código, escrevi uma nova aplicação com recursos a mais (mais de um domínio para escolha além de três formas de recuperação de senha) e interface gráfica melhorada.

No sistema antigo, quando o usuário fazia logon, os campos de login e senha que ficavam no menu esquerdo do site eram substituídos por três links que davam acesso às opções dos redirecionamentos. Isso era ruim, pois o usuário via a mesma página, com apenas um pequeno detalhe diferente e a maioria acreditava que não estava conseguindo fazer login, já que a página que aparecia após o "Enter" era praticamente a mesma. O que isto causava? Vários e-mails do tipo "Não consigo entrar na minha conta!!!".

O sistema novo roda também no Apache, como o antigo, porém, agora com FastCGI. Pra quem não conhece, o FastCGI permite que uma aplicação Web, no meu caso, uma aplicação em Catalyst, faça um melhor gerenciamento das requisições. Coisas comuns à aplicação, como acesso ao servidor de banco de dados, por exemplo, acontece apenas uma vez, melhorando o desempenho. No sistema em PHP, cada vez que um redirecionamento era solicitado, o programa abria uma conexão com o banco, pegava os dados e fechava a conexão. Com Catalyst no FastCGI, a conexão é aberta apenas uma vez, quando a aplicação inicia. Sempre que um redirecionamento é solicitado, a aplicação usa a conexão já aberta pra obter os dados. Diferentemente do CGI puro, onde cada requisição criava um novo processo no servidor, com FastCGI apenas um processo é criado. Em alguns momentos, quando ocorrem muitas requisições, alguns processos a mais são criados, mas ainda assim, cada processo existente gerencia várias requisições, poupando memória e recursos.

Leiam mais sobre a performance do FastCGI em http://www.fastcgi.com/devkit/doc/fcgi-perf.htm

Além dessas alterações internas no sistema e mudança de interface gráfica, quatro novos domínios foram adicionados, possibilitando outras alternativas de redirecionamentos:


  • irg3.net

  • minhapagina.info

  • minhahome.com

  • minhahomepage.com



A idéia é sempre adicionar novos domínios (essa tarefa ficou bem fácil na aplicação nova :D) dando mais opções pros usuários.

Já ia esquecendo, no sistema novo, apenas um login e o e-mail são solicitados na hora do cadastro. Nem o nome a gente pergunta mais. Pra que? Geralmente não colocam o nome verdadeiro mesmo :P E pensar que no sistema antigo pedia até CPF... putz!

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Do Red Hat para o Slackware para o Debian

Nostalgia! De vez em quando gosto de relembrar o passado e uma parte do passado do meu eterno percurso na computação que mais gosto é quando comecei a mexer com Linux (e por tabela, FreeBSD).

Tudo começou quando entrei pro curso de Física da UEFS. Peguei um trabalho voluntário pra desenvolver a home page do departamento e me botaram pra trabalhar numa estação com Red Hat 7.0. As minhas únicas tentativas com Linux até o momento foram o Corel Linux, um Linux da Corel que não foi pra frente, e o Monkey Linux, que era um mini-linux que rodava em partições FAT32 (é, isso existia!). O Monkey Linux foi minha melhor experiência com mini-linux, pois rodava tudo nele, menos o X (que na época era o XFree86), mas depois eu descobri que o problema era que o XFree86 não tinha drivers pra minha placa de vídeo da época (SiS 6202).

Com o Red Hat foi que comecei a usar Linux de verdade. Três professores (Dagoberto, Jorge Kaschny e Nazareno) me ensinavam os básicos do sistema. Kaschny era o que mais fuçava na época. Aprendi muito com eles três e mais ainda com um colega de curso, Alex Gamas, que me deu muitas dicas na época e que junto com o irmão (Leonardo Gamas), aproximadamente um ano depois, me colocaram no mundo do FreeBSD.

Os irmãos Gamas me mostraram em seguida o Slackware. Eles me conseguiram um CD do Slackware 7.0 e eu instalei o sistema em casa. Nessa época, o Windows 98 já tinha se mandado de uma vez, dando espaço pro Red Hat. Quando comecei a usar o Slackware, delirei! Adotei como o meu Linux preferido e o utilizei por muito tempo: de 2002 até 2005. Fui até o Slackware 10.

Em 2006, comecei a usar o Debian, por pressão dos amigos de Ilhéus, quando ainda cursava Ciência da Computação na UESC. O que me levou a adotar o Debian foi o tamanho do seu repositório de pacotes pré-compilados. Eu já tinha enjoado de ter que compilar tudo pra rodar no Slackware.

Fiquei usando o Debian e continuo com ele até hoje. Acredito que seja a melhor distribuição Linux existente, pois mistura a leveza e simplicidade do Slackware com a facilidade de uso do Red Hat. Não é tão seco nem tão pesado, foi o meio-termo que encontrei no mundo do Linux. Claro que pra iniciantes e leigos, o Ubuntu seria uma melhor opção, mas aí você já sai do meio-termo e tende mais para o "pesado" do Red Hat e Fedora. :P